
Foto: Divulgação/Redes Sociais
Pela cena do crime, tudo indica que a esposa e a enteada do delegado estavam assistindo um filme e comendo pipoca quando foram surpreendidas. Além disso, a arma de Maritza, que era escrivã da Polícia Civil, estava em outro cômodo da casa, de modo que ela não teve como se defender.
Segundo a delegada Camila Cecconello, da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o policial foi interrogado, mas, por orientação de seu advogado, preferiu manter silêncio durante o depoimento. Desse modo, detalhes que poderiam ajudar esclarecer tudo que aconteceu antes do crime não foram descobertos. Mesmo assim, a polícia não tem dúvidas de que a ação foi premeditada.
“A gente não sabe que a filha mais velha estava junto na briga ou o que pode ter acontecido. E, segundo os relatos, a filha menor estava dormindo e só após os disparos é que ela acordou”, explica Cecconello.
Busetti foi preso em flagrante por feminicídio e está detido no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana da capital, em uma ala especial para policiais. O inquérito deverá ser concluído em 10 dias
Simultaneamente ao processo que corre na Divisão de Homicídios, a corregedoria da Polícia Civil do Paraná também instaurou um procedimento que irá determinar ou não a expulsão do policial civil do quadro de servidores públicos. De acordo com o delegado corregedor Marcelo Lemos, esse é um processo um pouco mais moroso e deve demorar em torno de 6 meses. Até lá, o delegado continuará recebendo o salário do Estado, por outro lado, o pedido para que ele seja afastado do cargo e de suas funções já foi feito.
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Ric Mais